ALECRIM

Nome popular: Alecrim
Reino: Plantae
Filo: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Lamiaceae
Gênero: Rosmarinus
Espécie: Rosmarinus officinalis
Origem: Região Mediterrânea


Dados:
• Arbusto muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas pequenas e finas, opostas, lanceoladas
• A parte inferior das folhas é de cor verde-acinzentada, enquanto a superior é verde brilhante.
• As flores reúnem-se em espiguilhas terminais e são de cor azul ou esbranquiçada.
• Floresce quase todo o ano e não necessita de cuidados especiais nos jardins.
• Devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar.
 • Utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colônia
• A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.
• É considerada fácil de cultivar para jardineiros principiantes, tendo uma boa tolerância a pragas.
• Pode ser propagado a partir de uma planta já existente, através do corte de um ramo novo com cerca de 10–15 cm, retirando algumas folhas da base e plantando directamente no solo.

BOLDO ANÃO

Nome popular: alumã, boldo, boldo-chileno, boldo-de-jardim, boldo-do-Brasil, boldo-falso, boldo-nacional, boldo-silvestre, erva-cidreira, falso-boldo, malva-amarga, malva-santa, sete-dores, sete-sangrias, tapete-de-oxalá, coleus (inglês), cóleo (espanhol), coléus (francês)
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem:  Lamiales
Família: Lamiaceae
Género: Plectranthus
Espécie: Plectranthus barbatus
Origem: África

Dados:
• Atinge de 1 a 2 metros de altura.
• Apresenta folhas aveludadas.
• Produz flores azuladas.
• Indicado como analgésico.
• Deve ser evitado durante a gravidez, pois pode ter propriedades abortivas.
• Eficaz contra males hepáticos.
• Estimula as funções digestivas aumentando a secreção biliar e é diurético.
• Causa sono.
• Usado na homeopatia (tratamento de desordens digestivas).
• Sinônimos Botânicos: Coleus barbatus Benth., Plectranthus forskohlii Willd.

BROMÉLIA IMPERIAL

Nome popular: Bromélia-imperial, Bromélia-gigante
Reino: Plantae
Divisão: Angiospermae
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Familia: Bromeliaceae
Gênero: Alcantarea
Espécie: Alcantarea imperialis
Origem: regiões serranas do Rio de Janeiro

Dados:
• É uma planta herbácea e rupícola.
• Planta de grandes proporções e elevado valor ornamental.
• É acaule, com folhas longas e largas, coriáceas, com superfície cerosa, dispostas em roseta e formando um "vaso" no centro da planta, onde acumula água e nutrientes.
• Possui raízes fortes, fibrosas, que servem para nutrição da planta, e principalmente para sua forte fixação sobre o substrato.
• Crescimento Moderado.
• Pode levar 10 anos para atingir o porte adulto e florescer.
• Pode medir 3,5 metros de altura, podendo atingir cerca de 1,5 metros de diâmetro.
• Apresenta brácteas de cor avermelhada e flores delicadas.
• Folhagem vermelha, arroxeada e verde.
• Após a floração, a planta morre.
• Está ameaçada de extinção.
• Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em substrato leve e bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
• Planta tipicamente tropical.
• Tolera geadas leves.
• É uma planta rústica.
• Multiplica-se por sementes e por separação das mudas formadas entorno da planta mãe.
• Época de Floração: Verão, Outono.
• Clima Tropical.
• Planta exótica.

CACTO

Nome popular: Cactos
Nome científico: Cereus pernambuscensis Lem.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Cactaceae
Gênero: Cactus
Origem: América


Dados:
• Podem ter formas globosas, colunar ou achatadas
• A grande maioria possui espinhos e não folhas, uma mudança evolutiva para evitar a perda de água na transpiração das folhas. No entanto, alguns dão flores vistosas quando adultos.
• Possui estômatos, que é uma estruturas semelhantes aos poros humanos, que permanecem fechados em exposição ao sol forte. Além disso, sua pele – ou cutícula – é bem espessa e revestida com uma espécie de cera, para evitar a perda de água.
• Ela gosta de sol em excesso, muita ventilação, terra drenada (quase areia) e pouca água (nada de umidade).
• As espécies que vivem nas florestas são as únicas que não resistem a muita seca.
• Espécies de deserto exigem locais com sol em excesso, já os cactos das selvas ou florestas tropicais não precisam de sol direto, só precisam do suficiente para a fotossíntese.
• O mandacaru, símbolo do Nordeste, pode ser encontrado na faixa do litoral e nas restingas, resistindo bravamente ao sol e ao calor.                                                    
• As espécies encontradas no sertão, servem de alimento para os gados.
• Blosfeldia liliputana é a menor espécie conhecida com apenas 0,5 cm de diâmetro. Já o saguaro, da espécie Carnegiea Gigantea, encontado nos desertos do México e dos EUA, é o maior da família e pode pesar 10 toneladas e atingir 20 metros.

CAFEEIRO

Nome popular: Café
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Gentianales
Família: Rubiaceae
Gênero: Coffea
Espécie: Coffea arabica
Origem: África


Dados:
• Planta de longevidade perene, habitat terrestre, que pode medir de 2 a 5 metros na fase adulta.
• Caule lenhoso tipo tronco de cor verde na fase juvenil e marrom quando adulto.
• Com desenvolvimento exógeno e direção erecta.
• Folhas persistentes, com a presença de domácias nas junções entre a nervura principal e as secundárias.
• A maioria das pessoas que consomem café diariamente desconhece as substâncias saudáveis e os seus efeitos terapêuticos:
• O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos como o mal de Parkinson, a depressão, o diabetes, os cálculos biliares, o câncer de cólon e o consumo de drogas e álcool. Além disso melhora a atenção e, consequentemente, o desempenho escolar e a produtividade no trabalho.
• O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açúcares e uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína.
• O café tem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais livres e melhorando o desempenho na prática de esportes.
• Doenças como infarto, malformação fetal, câncer de mama, aborto, úlcera gástrica ou qualquer outro tipo de câncer não estão associadas ao consumo moderado de cafeína. Segundo alguns estudos, o seu consumo poderá mesmo baixar o risco de cancro da próstata.

EUGÊNIA

Nome popular: Eugenia, Tuia eugenia
Nome científico: Eugenia sprengelii DC.
Reino: Plantae
Divisão: Angiospermae
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Angiospermae - Myrtaceae
Gênero: Eugenia
Origem: Brasil

Dados:
• É uma planta arbustiva de porte médio, dificilmente chega a ter mais de quatro metros de estatura.
• Época de Propagação: Primavera (SET – OUT – NOV)
• Inflorescências com numerosas flores pequenas, brancas, formadas na primavera, resultando em vários frutos.
• Possui ciclo de vida perene
• Multiplicação: sementes
• Suas folhas são sempre verdes, reduzidas, lineares, densas e com formatos de agulha e podem chegar a 2 centímetros.
• Por ser uma planta de fácil moldagem, ela é muito usada para enfeitar jardins. Ex: Formatos ''bolinha''.
• Alguns autores classificam as espécies do género Syzygium (exemplo, o cravinho) como Eugenia.
• Pode ser cultivada em todo o país, é resistente a calor e a frio intenso.
• É possível fazer mudas de eugênia a partir das sementes, mas é preciso deixar a planta sem podar durante a primavera para que possa produzir flores e os frutinhos.

FALSO-XAXIM

Nome popular: Falso Xaxim
Reino: Plantae
Divisão: Pteridophyta
Classe: Pteridopsida
Ordem: Cyatheales
Família: Dicksoniaceae
Gênero: Dicksonia
Espécie: Cyathea atrovirens
Origem: Sul da America do Sul


Dados:
• Arborescente terrestre, 3,2-4,5 m de altura
• Caule 2-2,5x0,8-,012 m, ereto, com numerosas escamas e cicatrizes planas
• Geralmente seu habitat é em locais com alagados ou grande umidade disponível no solo, tanto no interior da floresta como em áreas abertas
• Plantas de ambientes abertos e ensolarados diferem dos de interior de floresta por apresentarem caules com restos de pecíolos, eixo da lâmina mais pubescente e os segmentos da lâmina mais estreitos.

GLOXÍNIA

Nome popular: Gloxinia, Cachimbo e Siningia.
Nome científico: Gloxinia sylvatica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Gesneriaceae
Gênero: Gloxinia
Origem: America do Sul.

Dados:
• Possui raiz tuberosa, herbácea e perene
• As flores são aveludadas e graúdas, podem atingir até 10 cm de diâmetro e possuem várias cores, sendo a mais comum em tons avermelhados e com as bordas das pétalas esbranquiçadas.
• Apresenta folhas grandes, arredondadas, carnosas e também aveludadas.
• É uma planta tuberosa, de 15 a 25 cm de altura.
• Floresce praticamente o ano inteiro. No entanto, ela passa por um período de dormência, (todos os anos) fica então seca, sem produzir folhas ou flores.
• Multiplicação: Divisão de tubérculos ou estaquia de folhas.
• Essa planta necessita de muita luminosidade para se desenvolver, no entanto, não aguenta exposição excessiva ao sol.
• É preciso ter cuidado com a regação: muita umidade contribui para a proliferação de fungos e insetos, que costumam ficar nos brotos novos e na parte de baixo das folhas.
• Sendo uma planta tropical, a gloxínia gosta de temperaturas entre 22 a 24 graus C e nível médio de umidade.
• Grande parte das encontrada em mercados são plantas híbridas desenvolvidas a partir do cruzamento da espécie Sinningia crassifolia.

JACARANDÁ-DO-CERRADÃO

Nome popular: Jacarandá-paulista, Jacarandá-do-mato, Jacarandá-do-cerrado, Jacarandá-pardo ou Jacarandá-amarelo
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Género: Machaerium
Espécie: Machaerium villosum Vogel
Origem: Brasil

Dados:
• Sua superfície é irregularmente lustrosa
• Com tronco pardo dotado de reflexos, listras ou sombras escuras.
• Coloração parda-clara-acastanhada ou parda-violácea-escura, podendo apresentar listras ou manchas arroxeadas
• 15 a 30 m de altura.
• Tronco retilíneo.
• É muito utilizada na fabricação de mobília de luxo, objetos decorativos, tacos e assoalhos.
• Essa árvore fornece madeira de lei muito semelhante à do verdadeiro jacarandá-da-bahia.

KALANCHOE

Nome popular: flor da fortuna, coerana, eoirama-branca, erva-da-costa, folha-da-fortuna, folha-de-costa ou saião
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Saxifragales
Família: Crassulaceae
Género: Kalanchoe
Espécie: Kalanchöe blossfeldiana
Origem: África e Madagascar

Dados:
• Planta suculenta, também conhecida como "gordinha" por causa das suas folhas carnudas. Planta rústica que produz abundante floração, com as pequenas flores agrupadas em buquês, nas cores rosa, laranja, amarela e vermelha, dependendo da variedade. Ideal para formar maciços e bordaduras nos jardins, mas também dá ótimos resultados em vasos e floreiras. É uma planta que precisa de muita luminosidade. Quando adulta, alcança até 30 cm de altura.
• O solo ideal é solto, poroso, drenado e rico em matéria orgânica. Quando plantado em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 1 parte de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia.
• O clima adequado para o cultivo é o quente e úmido. Pode ser cultivada à meia-sombra, se receber luz solar direta algumas horas por dia. No inverno devem ser regadas espaçadas, pois o excesso pode provocar o apodrecimento das raízes. Para que o kalanchoe cresça forte e produza folhas com um leve tom avermelhado, devemos tentar reproduzir as condições de seu ambiente de origem, ou seja, colocar o vaso onde possa receber sol e vento.
• A planta não exige podas complicadas, mas para manter o visual decorativo, retire as hastes quando as flores vão murchando.
• Para obter novas plantas a partir de um vaso de kalanchoe, é só usar os brotos que surgem nas bordas das folhas adultas.

NINFÉIA - BRANCA

Nome popular: Ninféia-branca, lírio-d'água, nenúfar-branco e lírio-branco.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Nymphaeales
Família: Nymphaeaceae
Gênero: Nymphaea
Espécie: Nymphaea alba
Origem:  África, Ásia e Europa

Dados:
• É uma planta aquática adaptada às margens de rios calmos ou lagos, que também adapta-se a ambientes bastante poluídos, auxilia na ecologia do lago, tolera baixas temperaturas e aprecia o clima ameno.
• Folhas : grandes, emersas, semi-flutuantes, cordiformes, coriáceas, brilhantes, de coloração verde-escura na página superior e avermelhada na inferior.
• São sustentadas por longos pecíolos que ligam-se ao rizoma, carnoso e horizontal, enterrado no fundo do lago.
• São hermafroditas e podem se autopolinizar e podem ser polinizadas por insetos.
• Fruto do tipo aquênio.
• Existe em regiões de clima temperado e subtropical. Durante o inverno, perde suas folhas e entra em dormência.
• Adubações orgânicas leves estimulam seu crescimento.
• Multiplica-se por sementes e por divisão do rizoma.
• Podem ter até trinta centímetros de diâmetro.
• Planta exótica.

OLIVEIRA

Nome popular: Oliveira
Nome científico: Olea europaea subsp africana
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Oleaceae
Gênero: Olea
Origem: África

Dados:
• É uma planta de grande porte, no entanto, em plantios para fins comerciais, devido as podas, a copa não atinge uma grande estatura.
• Possui tronco retorcido
• O crescimento da árvore demora, mas ela pode chegar a ter 20 metros de altura
• Suas folhas são pequenas, alongadas, firmes, com coloração verde-escura e acinzentadas ou esbranquiçadas na parte inferior. São perene e semiscíduas.
• O florescimento e a frutificação começam quando a planta tem um ano de idade e cada inflorescência pode ter até 30 flores. São assexuadas.
• O tamanho e a forma dos frutos podem variar em função de variedades. A propagação é feita principalmente através de enxertia, porque, a partir de sementes, as plantas podem ser desuniformes, tanto na produção como no desenvolvimento de plantas, e retardam o início de frutificação.
• As raízes compridas da Oliveira podem chegar a uma profundidade de seis metros, para conseguirem água. A sua raiz é subterrânea e fasciculada.
• A azeitona é o fruto da Oliveira. É um fruto com caroço revestido de polpa mole. A cor da azeitona antes de estar madura é o verde e depois de estar madura torna-se preta ou violeta-acastanhada. A árvore atinge o ponto de produção ótimo com cerca de vinte anos. A composição média de uma azeitona é água (50%), azeite (22%), açúcar (19%), celulose (5,8%) e proteínas (1,6%).
• A oliveira pode sobreviver por mais de 1.000 anos
• As oliveiras em olivais são podadas para que fiquem pequenas, facilitando a colheita das azeitonas.
• A folhas da oliveira são utilizadas para chás, sendo ricas em nutrientes como: potássio, magnésio, manganês, fósforo, selênio, cobre e zinco. Apresentam uma alta concentração de ácidos gordos, fibra alimentar, proteínas, minerais, agentes bioflavonóides e antioxidantes.
• Estima-se que algumas das oliveiras presentes em Israel nos dias atuais devam ter mais de 2500 anos de idade. Em Santa Iria de Azóia, Portugal, existe uma oliveira com 2850 anos.

PÂNDANO

Nome popular: Pândano ou vacuá
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Pandanales
Família: Pandanaceae
Género: Pandanus
Espécie: Pandanus utilis Bory
Origem: Madagascar

 Dados:
• O pândano é uma árvore tropical, de copa piramidal
• Suas folhas são longas, achatadas como espadas, com margens denteadas, e dispostas em espiral entorno do caule lenhoso e pouco ramificado.
• Possui raízes aéreas, que emergem calibrosas diretamente do caule, acima do solo e apresentam função de sustentação da planta.
• O pândano pode atingir mais de 10 metros, mas mesmo quando jovem é uma planta vistosa.
• Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.
• Tolerante à maresia, ventos e salinidade do solo, o pândano é uma árvore ideal para o litoral.
• É muito cultivada na Polinésia, sendo aproveitada para a culinária, artesanato e paisagismo.

PAU-BRASIL

Nome popular: pau-brasil, ibirapitanga, arabutã, brasilete, pau rosado, pau vermelho, pau de pernambuco, árvore do brasil, ibiripitinga, sapão, imirá piranga, muirapiranga, orabutã, pau pernambuco
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Caesalpinioideae
Género: Caesalpinia
Espécie: Caesalpinia echinata Lam.
Origem: Brasil

Dados:
• Possui crescimento muito lento, não ultrapassando 2,5 m de altura aos 2 anos de idade.
• A madeira, de coloração avermelhada, é atualmente muito utilizada na fabricação de arcos de violinos. Na época colonial era extraído um corante, muito utilizado para tingir tecidos. O tronco possui acúleos grossos, densamente distribuídos. Possui raízes tabulares.
• As flores tem forma de taça, são de coloração amarela, com 5 pétalas e estrutura em cachos. São muito perfumadas e reunidas em panículas terminais. A pétala maior possui mancha vermelha no centro.
• A folha é composta por 5 a 6 pares de folíolos, medindo 6 a 10 cm de comprimento. Cada folíolo é formado por 8 a 10 pares de folíolos secundários medindo 1 a 2 cm de comprimento. Há presença de pequenos acúleos abaixo da ráquis.
• Seu fruto é a vagem, que possui coloração marrom, é carnoso e é totalmente coberto por acúleos curtos e finos.
• O pau-brasil possui uma coloração avermelhada, que foi utilizada para tingir tecidos na antiguidade. Devido à sua coloração de cor de "brasa", o nosso país foi nomeado de "Brasil". Foi muito explorado pela colônia portuguesa para fins comerciais, e por esse motivo atualmente essa árvore está muito ameçada de extinção.
• No dia 3 de maio comemora-se o Dia Nacional do Pau-brasil.

PAU-INCENSO

Nome popular: Pitósporo, Pitósporo-ondulado, Pau-incenso, Incenseiro, Falsa-árvore-do-incenso.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Apiales
Família: Pittosporaceae
Gênero: Pittosporum
Espécie: Pittosporum undulatum Vent.
Origem: Austrália

Dados:
• O pau-incenso é uma árvore que tem o crescimento muito rápido, chegando até 10 m de altura, e as vezes até 12 a 15 m em locais húmidos e abrigados do vento.
• O tronco tem casca cinzenta, com forma irregular, forte nodosidade na zona de inserção dos ramos e imediatamente abaixo desta.
• A copa é piramidal, formando uma canópia com 3 a 5 m de diâmetro.
• As folhas são perenes, ovado-lanceoladas, agudas, de margem ondulada (o que dá o nome à espécie). As folhas quando esmagadas produzem um odor pungente.
• As flores agrupam-se em cimos, com pétalas brancas, lanceoladas. As flores emitem durante a noite e madrugada um cheiro suave mas intenso, que pode ser facilmente percebido a vários metros da árvore.
• Os frutos são cápsulas obovóides, glabras, bivalves, que de verde glauca passam a cor de laranja intenso quando ficam maduros. Os frutos são resinosos, possuindo um forte odor.
• Essa árvore invadiu áreas européias, principalmente de Portugal, após a colonização europeia.
• Aceita vários tipos de solos, até os com baixa fertilidade natural e com pouca matéria orgânica. Prefere ambientes ensolarados e abertos, mas este fator não é limitante.

PRIMAVERA

Nome popular: Primavera, três-marias, buganvília, buganvile, sempre-lustrosa, santa-rita, ceboleiro, roseiro, roseta, pataguinha, pau-de-roseira, flor-de-papel
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Nyctaginaceae
Género: Bougainvillea
Espécie: Bougainvillea glabra Choisy
Origem: Brasil

Dados:
• Trepadeira lenhosa, de florescimento abundante e espetacular.
• Sua folhas são pequenas, lisas, um pouco alongadas e brilhantes, diferenciando-a da B. spectabilis.
• As flores são pequenas e projetadas, de coloração amarelo creme, envolvidas por brácteas (folhas modificadas) róseas. O conjunto resulta numa aparência exótica.
• Devem ser cultivadas em solo fértil, previamente preparado com adubos químicos ou orgânicos, sempre a pleno sol.
• Pode ser conduzido como trepadeira apoiada em estruturas.
• Multiplica-se por sementes, alporquia e estaquia.
• Recomenda-se fazer uma poda de limpeza periodicamente, removendo galhos secos e doentes, para favorecer o bom desenvolvimento da primavera e estimular sua floração constante.
• É possível cultivar a Bougainvillea em vasos e jardineiras, desde que sejam observados alguns cuidados:
- Preparar o solo para o plantio com uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia, para facilitar a oxigenação, impedindo a compactação do substrato.
- Colocar o vaso em local ensolarado. Para florescer, a Bougainvillea precisa de pelo menos quatro horas diárias de sol.
- Regar pela manhã ou à tarde, quando os raios solares estão menos intensos.
- Fazer adubações periódicas, a cada 15 dias aproximadamente, usando adubos ricos em Fósforo (P).

RÁFIA

Nome popular: palmeira-ráfis ou palmeira-dama
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Género: Rhapis
Espécie: Rhapis excelsa
Origem: China


Dados:
• Se a folha ficar seca, quebradiça, é por falta de água. Se a folha ficar marrom-avermelhada, é excesso de agua.
• É uma planta dióica.
• As folhas são estreitas.
• Local à meia sombra ou interiores bem iluminados.
• Pode ser cultivada em vasos largos.
• Palmeira de pequeno porte, pode atingir de 3,0 a 4,0 m de altura quando no solo.
• Flores amareladas.
• Planta exótica.

SAMAMBAIA

Nome popular: Samambaia
Reino: Plantae
Divisão: Pteridophyta
Classe: Polypodiopsida
Ordem: Polypodiales
Família: Blechnaceae
Gênero: Blechnum
Espécie: Blechnum brasiliense Desv.
Origem: Brasil


 Dados:
• É uma pteridófita subarborescente, de grande potencial ornamental, amplamente distribuída no Rio Grande do Sul, Brasil.
• É herbácea, terrestre e vascular.
• Seu caule é ereto e robusto. No ápice tem escamas lineares, castanhas e brilhantes.
• Pode ser distinguida de outras espécies pelo hábito cespitoso e arborescente, frondes monomorfas, base dos pecíolos providas de escamas longo-lanceoladas, castanho-escuras a pretas e folhas de margem serreada.
• Ambientes preferenciais: Locais paludosos, abertos e no interior de matas.

SANTOLINA

                                                                                                                                     
Nome Popular: Santolina, Abrótano-fêmea, Guarda-roupa, Pequeno-limonete, Roquete-dos-jardins
Nome Científico: Santolina chamaecyparissus
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Gênero: Santolina
Origem: Mediterrêneo central


Dados:
• A santolina é arbustiva à sub-arbustiva, entouceirada
• Ela pode alcançar de 30 a 90 cm de altura.
• Possui ramagem ramificada, que formam moitas densas. 
• Suas folhas possuem uma cor verde acizentadas, são aromáticas e pontiagudas.
• Ela se multiplica por: divisão da ramagem enraizada, estacas ou sementes (Obs: Recomenda-se o espaçamento de 40 cm entre plantas.)
• Ela era muito usada para fins medicinais (distúrbios estomacais, menstruais e para tratar de feridas, ou picadas de insetos). Hoje no entanto, é mais usada na jardinagem.
• Essa planta é muito conhecida pelo seu aroma forte.
• Ela é comum em regiões subtropicais ou tropicais de altitude (Ela floresce no verão)
• Ela aguenta curtos períodos de estiagem, no entanto, não sobrevive em meios encharcados.
• Depois de alguns anos, ela vai perdendo a beleza e é necessário que ela seja replantada.
• É conhecida também por ''Guarda-roupa'' porque é considerada repelente de insetos devido ao seu cheiro, e antigamente, colocavam ramos dessa planta dentro de armários e guarda-roupas, para evitar o ataque de traças.

XAXIM - VERDADEIRO

Nome popular: Xaxim, Samambaiaçu e Samambaiaçu-Imperial
Reino: Plantae
Divisão: Pteridophyta
Classe: Pteridopsida
Ordem: Cyatheales
Família: Dicksoniaceae
Género: Dicksonia
Espécie: Dicksonia sellowiana
Origem: Brasil e América Latina


Dados:
• Está em risco de extinção, pelos motivos de exploração intensiva de suas populações, a destruição do seu habitat natural e a escassez de dados sobre o comportamento de suas populações, e por esse motivo sua extração está proibida no Brasil.
• A espécie é considerada um feto arborescente.
• Caule geralmente ereto.
• Atinge até 10,0 metros de altura com até um metro de diâmetro.
• Possui tricomas densos.
• Raízes adventícias que ocorrem da base até próximo do ápice.
• Tronco fibroso e espesso.
• Folhas Grandes no topo do tronco.
• Serve de suporte e substrato para as plantas epífitas.
• Aprecia o clima ameno.
• Multiplica-se por esporos e através da separação dos brotos com uma parte do caule.
• Grande potencial para fins de manejo e conservação.
• Possui grande valor no mercado.
• Ciclo de vida: Perene.
• Planta natural.